sábado, 3 de setembro de 2011

ENCONTRO DE PRESBÍTEROS SEM EXERCÍCIO DO MINISTÉRIO


Belém (PA), 01 de agosto de 2011

Estimados Irmãos!


A Comissão Regional de Presbíteros Norte II – Pará e Amapá, sensível à realidade daqueles que foram ordenados sacerdotes, mas que por alguma razão não estão exercendo o ministério, vem por meio desta, convidar-lhes para um encontro nos dias 03 e 04 de setembro de 2011, na sede da CNBB, na Trav. Barão do Triunfo, 3151, entre as Avenidas Almirante Barroso e 25 de Setembro. Teremos como objetivos deste encontro:

  • Reunir os Padres que não estão exercendo o ministério, a fim de oportunizar-lhes a escuta;
  • Proporcionar aos mesmos, momento de oração e reflexão, fortalecendo-os na fé e no compromisso de serem na sociedade “sal da terra e luz do mundo” (cf. Mt 5,13-14)”;
  • Despertar nos Padres que não estão exercendo o seu ministério o espírito de comunhão entre si, organizando-se em nível regional e partilhando suas aptidões na comunidade onde vivem.
  • Orientar os padres a respeito do pedido de dispensa das obrigações com a ordenação sacerdotal.
     
O encontro terá seu início às 8h, do dia 03/09, com o café da manhã e o término com o almoço no dia 04/09. A taxa do encontro será de R$ 100,00. Pede-se àqueles que irão hospedar-se no local do encontro que providenciem roupa de cama e toalha de banho.
A confirmação deverá ser feita até o dia 20/08 ao Pe. José Maria Ribeiro (61) 8238-2223 ou pelo e-mail: agapeoasis@gmail.com ou ainda à Lene, na sede da CNBB(91) 3266-0055.
Esperamos vocês!

Pe. José Maria da Silva Ribeiro
Presidente da Comissão Regional de Presbíteros – Norte II


 
PARA REFLETIRMOS


Certa vez, li um artigo do Pe. Zezinho que falava a respeito da ex-freira e do ex-padre, dizendo assim:
            “Nós que prosseguimos, devemos a eles o respeito de irmãos e irmãs. Caminharam conosco por anos, sonhando os mesmos sonhos e sofrendo as mesmas dores do Reino, até que para eles e elas, ficou difícil continuar a servir a Deus dessa maneira. Alguns podem ter perdido a fé e a perspectiva, mas a maioria continuou amando a Jesus e à Igreja e servindo o Senhor. Não perderam a vocação. Só não foi mais possível servir e amar num convento, no celibato ou no ministério. Para eles ficou difícil demais prosseguir naquele caminho de vida. Para não servirem a Deus infelizes e desajustados, procuraram seu ajuste noutro caminho.
            Há quem os diminuam por isso. Há quem fale em perda, fuga, infidelidade e fracasso; o que é injusto, porque há fracassados que continuam, mas servindo sem amor, e há muitos deles que se tornaram pessoas melhores depois da mudança de vida. Cada caso é um caso!
            Nós que ficamos nos conventos, nas paróquias, nas pastorais e achamos que podemos ir até o fim, temos mais é que respeitá-los. Por um tempo conseguiram, cheios de zelo e amor ajudar o povo de Deus como padres, freiras, irmãos. Foi vocação. Sentiram-se chamados [...]. Pediram licença, fizeram tudo “nos conformes”. Mas ficar, não dava mais. Em nenhum momento quiseram desafiar a Igreja, mas o coração pedia um lar, um amor ou um outro caminho de serviço.
Falo dos maduros. Sofreram e ainda sofrem bastante com suas opções. Tenho vários amigos e amigas, maravilhosos em tudo, que já exerceram o ministério sacerdotal e já viveram como religiosas [...].
Alguns adorariam poder atuar, mas nossa Igreja ainda não tem essa opção. Enquanto isso, prosseguem com saudade, mas sem mágoa, na mesma direção do mesmo reino. Mudaram de veículo e de posição no trem, deixaram o posto de comando, mas não mudaram de destino”.

Pe. José Maria da Silva Ribeiro


























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